Apenas por pessoas de alma já formada

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Gordinha, mas feliz

Amo brigadeiro, mas confesso que havia esquecido um pouco disso. Andava em mente que beijar é bom. Comer? Bem, beijar estava sendo melhor. Mas agora, solteira estando, voltei a lembrar que comer é muito bom, gente. (Ok, não estou solteira, estou apenas namorando alguém que mora longe ¬¬) E o doce, então!? Desperta em mim satisfações que nenhuma comida salgada traz. O problema são as conseqüências. Doce satisfaz, mas também engorda. Meu amor mora longe. Não mora perto de mim p/ me dar puxões de orelha. Embora os dê mesmo longe estando. A questão é que ele não pode ver a evolução de meus quilos extras. E se, quando nos vermos, ele não mais me reconhecer seu amor? Passarei a ser amor de quem? Mas fora isso, acredita que estou bem? Gordinha, mas feliz. Apenas preocupada com o meu amor que, se ignorar-me por gorda estar, será com razão obrigado a do posto de meu amor se retirar.
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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

O que fazer?

Escrever me deixa de certa forma mais calma. Tira um pouco o peso dos meus sentimentos que são sempre intensos, amor, imensos. Como te falar que te quero para todo sempre? Não, não falo. Tenho medo do teu susto, porque sei que, de certo, o teria. Assim escrevo. Porque as palavras não se assustam. Apenas me ajudam. Calmantes que sedam meus sentimentos como se nunca tivessem pertencido de fato a mim.
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Tic tac

Estou meio dispersa, ainda não me encontrei. Não procuro, por isso de certo não me encontro. Como exigir uma coisa que sei então que não corro atrás para descobrir? Vai entender. Sou muito acomodada com os acontecimentos que ocorrem na minha vida. Sou mal-acostumada, eis a verdade corrente. Por isso me acomodo. Acho que as coisas vão cair do céu, quando a única coisa que cai são gotas d’água. Nada mais. Tic-tac. Tica-tac. O tempo tá passando. Anda, guria, se mexe! Hum, cama, tv, conforto. Amanhã quem sabe. Hoje já estou ocupada demais. ¬¬ (tsc)
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Orgulho

Estou aprendendo a pedir desculpas, aos poucos, ainda que meio tímida, mas estou. Não estou tão habituada a isso fazer. Nem tão pouco sei o que esperar de tal ato. Mas sei das besteiras que faço e sei também que machucam os outros por sua intensidade. Porque sou assim: exagerada. Tudo é nos extremos para mim. Carinho ao extremo é bom, mas raiva, não. Quanto mais brigas. Possuo defeitos, sim, senhor, mas estou procurando fazer do meu orgulho um a menos nessa lista. Prefiro admitir meus erros e que sou imperfeita, do que dar uma de imperfeita orgulhosa assumida e ignorante em suas imperfeições.
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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Minha primeira vez

Vi minha vida ontem. Vi numa mensagem de texto que, confesso ter sido melhor do que a primeira vez que pus meus olhos em ti, vida. Não, não te reconheci meu amor quando te vi. Sou franca. Não me interessei. Mas derreti com teu sotaque. Cai com teu jeitinho e foi só assim, no chão, que consegui notar teus olhos verdes, teu nariz afilado, teus cabelos naturalmente claros. Foi apenas depois de ter te conhecido interiormente que valorizei tua beleza. Foi minha primeira vez. Isto nunca tinha acontecido comigo antes. Foi a primeira vez que olhei primeiro o jeito e depois a beleza. Porque és belo, amor, muito belo. És meu tipo ideal de beleza e mesmo assim não fiz o que sempre faço. Valorizei-te pelo que realmente és e não pelo que aparentas. Fiz pela primeira vez o certo e não o errado.
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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Finito

Saudades. Não de alguém, nem de um momento, mas, sim, de uma habilidade que jamais possuí. A de parar o tempo. De eternizar um momento. Um momento bom que de tão divertido só poderia mesmo ser finito.
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quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Trying

Estou tentando eliminar os defeitos que, ao meu alcance, estão. Estou admitindo-os, eis o primeiro passo. Estou controlando-os, eis o segundo. Tenho esperança que um dia, depois de tanto controle usar, eles, os meus defeitos, desaparecerão sem deixar nenhum rastro, como se jamais tivessem, irredutivelmente, um dia, existido.
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Em um dia comum e monótono

Hoje acordei tranqüila. Despertei de um pesadelo, aliviada por não ter mais laço (que já havia virado nó) me prendendo a um porto inseguro demais para minha instabilidade devidamente controlada.
Havia esquecido o que era amar. Ignorado o que era verdade e farsa. O sapo me enganara. Não virou príncipe quando beijei. Mas consegui o que queria.
No dia seguinte, em dia ainda comum, porém muito ensolarado, o meu príncipe apareceu. Quando eu menos esperava, ele surgiu. Sem cavalos brancos e carruagens, justamente como sempre imaginei (por acaso já havia lhe dito que carruagens e cavalos me assustam? Gosto de coisas simples). E ele apareceu. Como toda simplicidade do mundo.
Será que estou sendo enganada? Não. Sei que existem príncipes que não exigem ser príncipes. Sei que existem com alma tão pura que demonstram realeza até em seus interiores. Não precisam de grandes ostentações. Just my type of princes.
Meu conto de fadas finalmente chegou à parte do ‘e foram felizes para sempre’? Não. Meu suposto príncipe mora em um reino longe demais do meu. Esse é o nosso obstáculo. Não a possível farsa, mas a distância. A distancia pode ser boa. Dá saudade, mas afasta. Como ter alguém sem tocar, sentir, beijar?
Já te adoro, meu nego, sem nem ao menos te conhecer profundo e nitidamente.
Daquela que quer ser tua, embora ainda não seja,
Princesa Fiona.
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"So she said what's the problem baby
What's the problem I don't know
Well maybe I'm in love (love)
Think about it every time
I think about it
Can't stop thinking 'bout it"
Accidentally in love, Counting Crows
(trilha sonora Shrek)
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Modo de usar

Tenho raiva de tomar esporro de graça. Mais ainda de esporros inesperados. Engulo seco somente quando por sorte estiver easy e não moody. Não gosto de engolir seco. Sai de baixo. Ou encara, baby. Mas não diz que eu não avisei.
MODO DE USAR: ou me entende ou nem tenta. Obs. Como eu estou antipática hoje! Cruzes!
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sábado, 3 de janeiro de 2009

Imovél

Tenho raiva de mim mesma por ser tão passional. Se estou sozinha, me fecho como se guardasse dentro de mim o segredo para a paz mundial, a localização de um tesouro perdido ou a cura para todas as doenças irremediáveis. Agora se tenho alguém ao lado, alguém que passou por todas as provas de fogo e foi o escolhido dentre tantos (ou nem tantos assim), me entrego a ele completamente e isso me assusta. Será porque sou exigente demais e acabo indo assim com sede demasiada ao pote finalmente escolhido? A verdade é que queria menos entrega, mais controle, menos vulnerabilidade. Quero exatamente o contrário de todos os ingredientes que tornam um relacionamento interessante. Interessantemente bom ou interessantemente ruim, mas ainda assim interessante. É uma faca de dois gumes. Afinal, o que não assim é nessa vida? Sem saber o que pensar. Sem saber o que fazer. Assisto ou participo do espetáculo? De qualquer maneira já comprei os ingressos. Incapaz de ser, fazer ou pior sentir o que queria. Mãos atadas. Pés livres, mas ainda assim imovél.
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

A vida é o que a gente faz dela

Tenho a impressão, senão quase certeza de já ter lido ou ouvido o título aí em cima em algum lugar. Não duvido. Afinal, são tantos anos de comunicação que dizer algo puro ou ineditamente original é quase, senão, impossível.
O que acaba não importando, porque a vida realmente é o que a gente faz dela e exatamente por concordar com essa frase (sendo ela original ou não) que eu ultimamente tenho sentido uma sede. Sede de quê? - você me pergunta. Pois lhe direi de que. Sede de viver. Viver mais com meus amigos. Viver mais com meus amores. Viver mais a vida intensamente.
A vida é curta demais. Isso eu sei que você já ouviu ao menos uma vez na vida. Todos nós já ouvimos. E ouvimos todos porque é verdade. É curta principalmente porque não temos tempo para aproveitar e quando temos preferimos descansar da nossa rotina a quebrá-la.
Tenho medo de envelhecer sem saber (ou perceber) que não envelheço a cada ano que passa como um salto, um pulo, de 365 dias a 365 dias. Envelheço a cada segundo que passa e isso é o mais assustador, porque pensar assim só aumenta ainda mais a minha sede não saciada por conta dessa rotina da qual quero tanto me desvincular.
Não tenho mais paciência. Quero namorar todos os dias. Quero amar todas as horas. Rir todos os minutos e viver todos os segundos. Tenho ódio de mim mesma quando deixo as coisas para amanhã, porque, se dependesse de mim, o que quer que seja seria hoje, AGORA! Como se o tempo fosse meu inimigo e eu estivesse para sempre a fugir dele.
Estou errada? Está você a me chamar de vagabunda? Como se esse texto fosse uma justificativa para o não-trabalhar? Pois só lhe direi uma coisa e uma única vez: quem estiver a pensar assim não sabe (e terei pena se souber tarde demais) que a urgência maior nessa vida não é a de existir e, sim, a de viver!
P.S. Amar, rir e chorar, eis as três coisas que quero para sempre ter em minha vida. Todas as três. Sempre. Amar para me sentir amada. Rir para me sentir feliz e chorar para me sentir viva.
Ano novo, gente! Uma questão para se refletir...
posted by mente inconstante at 22:56 2 comments