Apenas por pessoas de alma já formada
domingo, 28 de fevereiro de 2010
Enfim, o fim
Na semana seguinte (sim, ele realmente sumiu por dias), em uma balada qualquer, nos encontramos novamente. Ele não implorou para que eu ficasse com ele (como eu esperava e infelizmente queria), nem sequer conversou comigo. Falou apenas um "oi, tudo bem?" e se afastou do nada da mesma maneira como se aproximou. Eu tentei não me importar. Foi mais forte do que eu. Não consegui. Eu o olhei a noite inteira.
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Ele, uma hora, percebeu. E parou. Parou de conversar com seus amigos, de beber sua bebida, de ouvir o mundo ao seu redor. Ele só olhava para mim agora. Ele devolvia meu olhar e meu coração quase parou quando andou novamente em minha direção.
.
- Namora comigo? - ele perguntou no pé de meu ouvido, segurando minha cintura. Eu ri. Ele não podia estar falando sério. Já estava bêbado de certo.
- Namoro, sim. - eu respondi. Bêbada também. Nós, enfim, fizemos o que eu quis a noite inteira: nós nos beijamos aquela noite durante horas.
.
- Você lembra de algo da noite passada? - eu pergunto a ele no dia seguinte, em um encontro que ambos marcamos.
- Não. - ele me diz sinceramente.
- Ah! - eu digo decepcionada. Então, meu "sim" a seu pedido de namoro na noite passada não foi o efeito de minha embriaguez? É, parece que eu realmente queria que ele tivesse me pedido em namoro.
- Que cara é essa? - ele me pergunta preocupado com a expressão em meu rosto.
- A minha. - eu lhe respondo automaticamente.
- Você parece triste.
- Não, só cansada. - eu menti, talvez fosse um pouco a ressaca. Mas não era só isso.
- Então, já cansou da brincadeira? - ele me diz depois de alguns segundos calado.
- Que brincadeira? - eu não entendi o que ele falava.
- Essa brincadeira de gato e rato. - ele me olhava nos olhos, eu não lhe disse nada. O que ele queria dizer? - Você respondeu sinceramente quando lhe pedi em namoro ontem à noite?
- Então, você lembra. - tentei ser fria nessa observação, mas não sei se consegui. Eu estava feliz demais. Ele lembrava! Ele lembrava!
- Lembro principalmente de sua resposta. Ela foi verdadeira?
- O seu pedido foi? – ainda tentando inutilmente ser fria.
Ele balançou a cabeça, negativamente:
- Isso nunca vai dar certo, mas você me deixa louco e eu já não consigo me manter longe de ti, então vou repetir, sem bebida ou mentira, você quer namorar comigo?
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- Namora comigo? - ele perguntou no pé de meu ouvido, segurando minha cintura. Eu ri. Ele não podia estar falando sério. Já estava bêbado de certo.
- Namoro, sim. - eu respondi. Bêbada também. Nós, enfim, fizemos o que eu quis a noite inteira: nós nos beijamos aquela noite durante horas.
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- Você lembra de algo da noite passada? - eu pergunto a ele no dia seguinte, em um encontro que ambos marcamos.
- Não. - ele me diz sinceramente.
- Ah! - eu digo decepcionada. Então, meu "sim" a seu pedido de namoro na noite passada não foi o efeito de minha embriaguez? É, parece que eu realmente queria que ele tivesse me pedido em namoro.
- Que cara é essa? - ele me pergunta preocupado com a expressão em meu rosto.
- A minha. - eu lhe respondo automaticamente.
- Você parece triste.
- Não, só cansada. - eu menti, talvez fosse um pouco a ressaca. Mas não era só isso.
- Então, já cansou da brincadeira? - ele me diz depois de alguns segundos calado.
- Que brincadeira? - eu não entendi o que ele falava.
- Essa brincadeira de gato e rato. - ele me olhava nos olhos, eu não lhe disse nada. O que ele queria dizer? - Você respondeu sinceramente quando lhe pedi em namoro ontem à noite?
- Então, você lembra. - tentei ser fria nessa observação, mas não sei se consegui. Eu estava feliz demais. Ele lembrava! Ele lembrava!
- Lembro principalmente de sua resposta. Ela foi verdadeira?
- O seu pedido foi? – ainda tentando inutilmente ser fria.
Ele balançou a cabeça, negativamente:
- Isso nunca vai dar certo, mas você me deixa louco e eu já não consigo me manter longe de ti, então vou repetir, sem bebida ou mentira, você quer namorar comigo?
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Ele me pediu em namoro, como se estivesse pedindo em casamento. Ajoelhado, segurando minha mão direita. Eu olhei no fundo dos olhos de meu caçador.
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- Sim. - eu, sua caça querida, lhe respondi sinceramente, mesmo que aquilo implicasse vários nós e pior chifres em minha cabeça.
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Ele me chama de namorada agora. A caçada finalmente acabou.
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posted by mente inconstante at 19:52
8 Comments:
Que lindoo, Vanessa :)
Terminei de ler aos suspiros. Adoro finais felizes!
Beijos
Vanessa,Vanessa ai ai ai li em suspiros também hehehe
Nossa que pilantra ele lembrava e não disse nada...Homens...
Adorei o final ^^)
Beijo,saudades
Que lindo, adorei o final :D
Faz um tempo que acompanho seu blog, Vanessa, e sinceramente ADORO seus textos.
beijos :*
Será que é agora que a caçada termina? Talvez eu arrisque dizer que é depois dos sins da vida que ela, enfim, se inicia.
Que lindo!!!
Amei a estória...
Divertida, romântica e encantadora...
Como sempre você sempre escreve maravilhosamente bem!!!
Bjs
Ohhhh que lindoooo!!!
Ótima!!!
Beijoooos
Ahhhhhhhhh Vanessa pirei, pirei geral!!ahahah
adorei que lindo.
:D aHHH e obrigado pelo comentário
Amei... tenho visitado seu blog há tempos! Gosto muito do que escreve... Parabéns!
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