Apenas por pessoas de alma já formada
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Reação
O medo da reação do Alê me fez esquecer de lhes dizer aqui (desculpem-me), mas, sim, foi bom. Foi realmente muito bom ficar com o Fernando! E embora eu ainda guardasse sentimentos pelo Alê, eu sabia que nós dois não tínhamos um futuro e que outra pessoa, mais cedo ou mais tarde, apareceria em minha vida para me fazer esquecê-lo. Eu só não esperava que fosse o melhor amigo do Alexandre. Eu entenderia se o Alexandre não quisesse nunca mais olhar na minha cara.
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- Você não gostou de ter ficado comigo, tanto quanto eu gostei. – O Fernando concluiu, depois de meu silêncio. Pois concluiu errado. Eu não sentia os arrepios que seu beijo me causou há muito tempo. Já tinha me esquecido como era me sentir assim.
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- Não. Você está enganado. Eu adorei. – minha vontade era usar a palavra “amei” ao invés de “adorei".
- Sério? – ele não parecia acreditar.
- Sério, mas essa situação é no mínimo estranha. Eu gostei do Alê por muito tempo, Fê. Tanto que ainda guardo um carinho gigantesco por ele.
- Sério? – ele não parecia acreditar.
- Sério, mas essa situação é no mínimo estranha. Eu gostei do Alê por muito tempo, Fê. Tanto que ainda guardo um carinho gigantesco por ele.
- Você o ama?
- Nunca foi amor.
- Mas foi forte.
Não respondi.
- Eu posso conviver com um carinho gigantesco. – ele disse, depois de refletir por um tempo.
- Mas ele pode? – eu não perguntava apenas para o Fernando. Questionava também a mim mesma. Será que o Alê conseguiria conviver com o Fernando e eu juntos?
- Você pode? – o Fernando definitivamente não parecia preocupado com o Alê.
- Posso, se todos nós pudermos.
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- Nunca foi amor.
- Mas foi forte.
Não respondi.
- Eu posso conviver com um carinho gigantesco. – ele disse, depois de refletir por um tempo.
- Mas ele pode? – eu não perguntava apenas para o Fernando. Questionava também a mim mesma. Será que o Alê conseguiria conviver com o Fernando e eu juntos?
- Você pode? – o Fernando definitivamente não parecia preocupado com o Alê.
- Posso, se todos nós pudermos.
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Eu parei para pensar melhor em toda aquela situação. Era pedir demais do Alê sem dúvida. Smack. Enquanto estava mergulhada em minhas indagações, o Fernando me pegou desprevenida. Ele me beijou. Nós perdemos a hora. Como seu beijo era bom! Triiiimm. Meu celular tocou. Era o Alê.
(continua)
posted by mente inconstante at 12:09
8 Comments:
Que situação, cara. Nada agradável...
Difícil decidir o que fazer nessas horas. Abdicar de uma nova paixão para não magoar uma paixão antiga? Humm... Realmente uma decisão delicada.
Adoro seus contos.
Beijo.
E eu sempre perdendo o rumo dos posts... ai ai... mas, tudo bem, eu já li o que tinha perdido! ^-^ rs Estou adorando! E que situação complicada, né? È dificil fazer as coisas quando estamos tentando não magoar alguem que foi importante para nós... Irei ficar de olho para não perder a continuação.
^-^
Bjão =^.^=
Elaiaaaaa
mas tinha que ligar justo nesse momento!!!
hehehehheh
esperando a continuação....
Beijooos
é, situação delicada rs'
ando apertando demais F5 no seu blog ;]
Beijos :*
sim sim, mas vale ao menos tentar! Beijos tenha um otimo final de semana!:*
Continua!!!
Quero saber o que vai acontecer...
Maldita curiosidade...
Aff...
Hehehe...
Bjs
Ahhhhh que situação O.O
e agora oq acontece huuu curiosa
ao extreemo.
Bjs
talvez nenhum de nós, humanos , esteja preparado ainda pra conhecer o amor.eu interpreto amar como DESEJAR FELICIDADE ao próximo, apesar de nunca ter sentido isso por algum garoto '0'.se o Alê a ama, não há nada demais em ficar com o fê.
mas eis que ai reside a grande questão não é?
espero a continuação anciosamente
bjs *--*
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