Apenas por pessoas de alma já formada
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
This fucking past
As lembranças ruins tem vida curta em nossas memórias. As que se enraizam mesmo são as boas. E vai tentar explicar uma situação ruim para o coração se a memória dele nem consegue fazê-lo lembrar de ter ocorrido. Então, fica aquela inquietação cravada no peito. Uma vontade de ver, tocar, beijar. Saber se o beijo e abraço continuam bons. Se ele ainda vai te causar calafrios ou se seu fôlego ainda vai sumir ao olhar aqueles olhos que tão facilmente te enfeitiçam.
Você sente a sua falta. O mundo nos ensina que essa dor (a dor que a ausência dele está causando) é passageira. E se não for? E se aquele sentimento bom que você sentia por ele é realmente isso que todos chamam de amor?Nós guardamos o amor dentro de nós. Lá no fundo de nossos corações. Não é que nós queiramos guardá-lo lá. Mas ele se deposita de tal forma que a nós não resta nada a não ser aceitar. Aí o objeto de nosso amor aparece e balança nosso mundo. Aquele mesmo mundo que nós demoramos tanto para recompor. Nossas pernas ficam bambas, o ar parece ficar rarefeito e ele parece mais lindo do que nós lembrávamos.
Nós queremos um príncipe encantado. Temos medo de ficarmos sozinhas. A saudade faz com que nossos ex pareçam príncipes. Sem defeitos, sem lembranças ruins. O desejo invade nossa alma e nos atormenta de tal forma que fica difícil se concentrar. De repente, nós nos pegamos concentradas nos planos para tê-lo de volta. Eu estou assim. Assombrada por um amor que deveria ter acabado há quatro anos, mas que para minha angústia não terminou. Ele tem namorada séria há anos. Eu tenho alguém já há alguns meses. Mas isso não impede as faíscas que saem de nossos olhares quando nos vemos.
Foi promovido há alguns dias um encontro. Eu esperava uma festa, mas fomos comportados e não houve festa. Apenas o desejo, não de uma festa (porque é coisa rápida e passageira demais), mas de uma felicidade derradeira que estando assim tão perto dele presente só me parece ser possível nos braços desse distante passado. Não vim aqui tentar dar uma lição de moral. Vim tentar encontrar uma solução, porque desde que o vi me olhar como se eu fosse a única mulher do mundo, a pergunta que não sai da minha cabeça é: por que diabos nós decidimos que o melhor era ficarmos assim separados?
Nós queremos um príncipe encantado. Temos medo de ficarmos sozinhas. A saudade faz com que nossos ex pareçam príncipes. Sem defeitos, sem lembranças ruins. O desejo invade nossa alma e nos atormenta de tal forma que fica difícil se concentrar. De repente, nós nos pegamos concentradas nos planos para tê-lo de volta. Eu estou assim. Assombrada por um amor que deveria ter acabado há quatro anos, mas que para minha angústia não terminou. Ele tem namorada séria há anos. Eu tenho alguém já há alguns meses. Mas isso não impede as faíscas que saem de nossos olhares quando nos vemos.
Foi promovido há alguns dias um encontro. Eu esperava uma festa, mas fomos comportados e não houve festa. Apenas o desejo, não de uma festa (porque é coisa rápida e passageira demais), mas de uma felicidade derradeira que estando assim tão perto dele presente só me parece ser possível nos braços desse distante passado. Não vim aqui tentar dar uma lição de moral. Vim tentar encontrar uma solução, porque desde que o vi me olhar como se eu fosse a única mulher do mundo, a pergunta que não sai da minha cabeça é: por que diabos nós decidimos que o melhor era ficarmos assim separados?
posted by mente inconstante at 19:38
2 Comments:
Nossa q situação difícil. Siga seu coração, mas sem agir com impulso, repense com calma o que esta acontencendo e pense um pouco pelo lado da razão tb, apesar d q nessas horas ela fica quase inacessivel, rsrs.
Espero ter ajudado um pouquinho. =)
Adorei seu blog, já vou virar seguidora.
Bjks.
Nossaaa mto difícil, mas mto difícil mesmo!!! Estou sem palavras pra opinar dessa vez.
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