Apenas por pessoas de alma já formada
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Holiday
E esse silêncio temente, alguns diriam solidão; ela sabia ser medo. Era uma ostra incapaz de abrir-se assim à sociedade. Possuía uma pérola intocada dentro de si. Poucos a conheciam. E era capaz de ouvir a torneira gotejando ritmada na cozinha. Torneira frouxa. Podia sentir o vento forçando entrada pela janela. Chicoteava o vidro. E ela mesma se julga por estar ali trancada. O telefone toca pela primeira vez naquele dia. Ela quase cai ao correr para atendê-lo. Era engano.
posted by mente inconstante at 14:40
1 Comments:
Ah...
Já vivi uma situação bem parecida...
Hehehe...
Esse texto me trouxe uma memória esquecida...
Leve, envolvente, apaixonante...
Amei!!!
Bjs
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