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segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Quem disse que é amor?

Tivemos uma briga silenciosa no final da tarde de ontem. Eu soube no mesmo instante. A lua-de-mel acabara, antes mesmo de começar. Eis o motivo pelo qual tua companhia me faz um mal danado. Ela retira algo do meu peito, substituindo-o pelo vazio de um silêncio dolorido. Então, uso de recursos desesperados, como trocar o número de meu telefone, como se a ausência das tuas ligações não fosse me incomodar. Não quero mais tocar no teu nome ou na pele macia. Deixo as questões para trás. O tempo passa. Mando mensagem em recaída e não encontro braços abertos, o que só aumenta o arrependimento. Tento deixar para lá. Penso se não querias exatamente isso. Uma prova de meu desejo, mostrando insistência até arrancar de ti um sim repleto de beijos. Fico magoada. Preciso esquecer. Inutilmente. O buraco no peito só fecha, quando vens me resgatar. Então, choro para limpar os resquícios do teu amor bandido, mas quem disse que é amor? Foi qualquer coisa sem sentido. A dor ainda não me abandonou.
posted by mente inconstante at 10:51

1 Comments:

É muito habitual confundir-se amor com paixão e são coisas que podem parecer semelhantes, mas são completamente diferentes.

15 de dezembro de 2011 às 12:16  

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